domingo, 26 de dezembro de 2010

Ano Novo, Vida Nova!


Amo Natal. Mas amo ainda mais o Ano Novo. Novos sonhos, perspectivas e projetos. Além do que, a mistura das duas datas é uma combinação perfeita: muita luz e cor. Tudo o que adoro: família reunida, abraços amigos, comida boa e troca de presentes.

Para fazer do ano de 2011, um ano melhor e com mais conquistas, deixo aqui uma dica minha e da Fran: a carta dos desejos.

1. Você vai fazer uma carta (pode ser para sí mesmo, para o anjo da guarda, Deus, mentor, Buda, Nossa Senhora da Bicicletinha Rosa, ou seja lá quem for).

2. A carta deve ser escrita como se você estivesse no fim de 2011, agradecendo por tudo o que conquistou! É aí que vem os desejos do próximo ano.

3. Exemplo: Obrigada pela aprovação no concurso, pela quitação do meu apartamento e por ter conseguido me manter na academia durante todo ano de 2011.

4. Termine a carta, lacre e guarde.

5. A carta só deve ser aberta no final do ano que vem, para você fazer um balanço das conquistas


Estudos apontam que aquilo que afirmamos ser verdade, vai se concretizando por meio dos nossos atos, muitas vezes de forma inconsciênte. Pensamentos positivos e a firme convicção de uma conquista, pode nos levar a ela. Ou, como diria Paulo Coelho, "quando queremos muito uma coisa, o universo inteiro se conspira para realizá-lo".

Um excelente 2011 a todos. Que os desejos mais profundos de todos nossos seguidores se realizem, conforme a vontade e o merecimento de cada um.

Ana Carol e Fran

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Espetáculo de Dança


Pessoas queridas, nos dias 09 e 10 de dezembro às 20:30 no Teatro Madre Esperança Garrido (Colégio Santo Agostinho) o Studio Rossana Cardoso Ballet & Art apresenta o espetáculo "Lenda de Arthur". O espetáculo é inspirado na cultura celta e no livro Brumas de Avalon.
Nós do flamenco faremos algumas participações.
Vale a pena conferir!
Ingressos a R$ 20,00 (tenho alguns para vender em bons lugares).
Ps: a arte do cartaz não é das mais bonitas, mas eu garanto a qualidade e beleza do espetáculo.


Fran

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Familhês

Outro dia, conversando com meu marido ele disse algo num tom de voz muito baixo e embolado. Eu, prontamente comentei: “- Nossa Juruna! ‘Traz a bacia’ por que eu não entendi nada do que você falou”. Ele obviamente não entendeu e perguntou - “Traz o quê?”. Quando me dei conta expliquei: - ‘Traz a bacia’ é uma expressão que eu e minhas primas usamos para dizer que a voz ou o som da TV está muito baixo. Por quê? Bem... o nosso tio-avô Antônio era surdo-mudo e com complicações neurológicas, quando estava muito velhinho ficava o dia todo em frente a uma televisão no mute, com uma bacia de cerragem do lado para cospir a saliva que não conseguia engolir. Como crianças são más, ‘Traz a bacia’ é uma alusão ao hábito do tio de assistir TV no mute. Daí para virar piadinha e depois hábito foi um passo!
Toda família tem aquele dialeto próprio, gírias muitas vezes incompreensíveis para quem está de fora. Quase sempre estas palavras têm uma história por trás ou uma explicação maluca. Em outras situações é também uma piadinha interna, absolutamente sem graça para quem está de fora, mas que passa de geração para geração.

Para o meu pai, quando a criança está inquieta procurando algo para fazer ou “inventado moda” ele diz que Fulano “está caçando a Joana”. Eu não sei o que a Joana nossa ex-vizinha tem a ver com isso, mas minha mãe, eu e minhas irmãs adotamos a expressão.

Quando alguém, em especial uma criança, é muito custosa ele diz que Ciclano “tem fogo no butão”. E a gente fala isso, como se não estivesse proferindo nenhum palavrão.

Na família da minha amiga Roberta, “códemiro” é a expressão usada para acusar jocosamente alguém de estar usando uma calça com a cintura alta demais. Quer saber da história? O tio Claudemiro gostava de usar suas calças assim. A sua esposa, que era nordestina, o chamava de “Códemiro”. A Dna. Lena (mãe da Roberta) e seus irmãos riam muito do visual do tio e seu apelido virou sinônimo de “você está ridículo com esta calça centropeito”. Hoje a terceira geração deles também usa a palavra e nem sabe o porquê.

Eu poderia fazer uma lista imensa de expressões engraçadas, mas talvez elas tenham graça só para mim. Então eu queria saber, qual é o seu “familhês” preferido?

Fran