Neste mundo andrógeno, sou um alienígena. Eu sou careta, monogâmica e hétero. Sou o estopim do antiquadro. Não tenho curiosidade de como é ficar com uma mulher e nem curto mènage à trois. Sou a favor da felicidade nas suas mais divesas maneiras. Acho que o amor tem que sublimar as diferenças de raça, cor e sexo. Mas não posso concordar com a poligamia, seja qual for a orientação sexual.
Eu gosto de exclusividade, assim como me mantenho exclusiva. E com as coisas do jeito que estão, acho a relação mogâmica por opção (e não por imposições sociais ou religiosas) a mais bela expressão do amor. Preciso de um alguém que seja meu, tão meu que tenha meu nome.
O fim da repressão sexual causou uma certa confusão mental, que faz com que as pessoas queiram explorar ao máximo sua sexualidade. Questão de opção. Continuo achando que ter um único amor eterno enquanto dura é mais saudável e gostoso. Afinal, quem não gosta de ter um coração que seja somente seu?