Amortecida pela visão aérea da floresta amazônica, já desci do avião simpática às suas linhas diante da exuberância dos rios que formam a península onde a cidade se localiza. Senti o baque do calor úmido e da pressão atmosférica fortemente. Mas, o universo desconhecido e de beleza surpreendente que se descortinou aos meus olhos me deixou tão espantada e envergonhada com o desconhecimento daquilo tudo, que logo me recuperei e lá fui desbravar aquela cidade.
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Pôr-do-sol na Casa das 11 Janelas |
Entre palestras, mesas redondas e apresentações de artigo, a cada dia uma nova descoberta. Belém é cheia de sabores, cheiros, história, natureza e cultura.
Pausas belas e saborosas na Casa das Onze Janelas e na Estação das Docas na companhia bem humorada da Márcia, minha amiga de luta acadêmica e companheira desta viagem. Um pôr-do-sol inesquecível. Chopp artesanal. Vento no rosto. Filhote com crosta crocante e risoto de maçã. O M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O Sorvete da Cairu. Saquerinha. Ar condicionado.
A imponência da Catedral da Sé, sua beleza e um pouco de história. Imagens do inacreditável Círio de Narazaré. Museu de arte sacra. Fé.
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Márcia comprando o "Cheiro do Pará"
no mercado |
Uma caminhada descontraída no Mercado Ver-o-peso. A cara do povo e seus sotaques. Calor. Suor escorrendo por todo o corpo. Essências perfumadas das plantas amazônicas, ervas para todos os objetivos: “O cheiro do boto”, “Tira Chifre”, “Engravida Rápido”, “Viagra da Floresta”. O odor da maniva em cozimento. A praça dos pescadores.
A arquitetura da cidade velha e a magnificência dos prédios do ciclo da borracha. Tudo de encher os olhos.
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Rose, eu, Profa. Telma, Profa. Cintya
e Aline |
Não poderia deixar de mencionar os taxistas, que mereceriam um capítulo à parte e a simpaticíssima Rose, que nos acolheu amorosamente e “deu aulas” valorosas sobre a história de Belém.
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Dentro do borboletário no
Mangal das Garças |
Última parada: Mangal das Garças. Entre borboletas, vitórias-régias, pássaros e uma vista deslumbrante do rio, um “Filhote ao cheiro de kiwi e manjericão” inexplicavelmente gostoso para brindar o fim de nossa pequena jornada.
Sim, há pobreza, a comida típica parece estranha e não há saneamento básico em todos os lugares, mas Belém é muito mais que isso!
Volto na certeza que não vi tudo, mas com a sensação de quem recebeu uma grata surpresa do universo para reiniciar o semestre cheia de energia. Quer um conselho? Conheça Belém do Pará.
Por Francielle Felipe
4 comentários:
Fran me deu vontade de conhecer esta cidade vc descreveu muito bem.bj
Que delícia! Amei cada foto, a natureza e o cardápio! Não imaginava tudo isso de Belém!
Fran, vc é a primeira pessoa que vejo falando assim de Belém. Sua visão desta cidade me deixou com vontade de conhecer também!
Penso que muitas vezes as pessoas viajam cheias de preconceitos e uma visão muito etnocêntrica. Outras, detestam supresas e se incomodam com o inusitado. Ou às vezes, levam em consideração comentários de pessoas com o ponto de vista muito distindo do seu.
Eu tenho prazer com o desconhecido, portanto, amei! Gosto de experimentar mesmo que seja para dizer que não gostei.
Beijos
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