"Um homem perde o senso de orientação após quatro drinques; uma mulher após quatro beijos." (Henry Louis Mencken)
Fazia exatamente 7 meses, 14 dias e 2 horas que ela não tinha contato físico com um homem. E não é que ela não quisesse. Simplesmente não tinha rolado. E ela definitivamente não era feia. Bem sucedida, 29 anos, magra, cabelos lisos e olhos expressivos. Sem falar que também era inteligente, culta e bem humorada. Ela não estava em busca de sexo. Até mesmo porque, não era do seu feitio ir para a cama com um homem no primeiro encontro. No terceiro, talvez, mas a sua busca não era por sexo casual. Ela queria beijar. Extravasar a energia sexual acumulada em troca de saliva e alguns amassos indefesos.
Resolveu então sair, já que fica em casa não iria resolver muito o seu problema. Rodou a cidade e não encontrou nenhum lugar legal em plena terça-feira. Foi parar em um bar gay. Música legal, pessoas divertidas e a melhor caipirinha da cidade, havia recomendado um amigo. Alguns goles a mais e pronto! Estava alegre o bastante para procurar alguém para a troca de salivas. Estava confusa e chegou a questionar se era lésbica. Só podia saber se tentasse. Deu uma olhada em volta: loiras, morenas, ruivas, altas, magras,gordas, peitudas, sem peitos... Não se sentiu atraída por nem uma delas. Tentou imaginar-se beijando uma mulher e lhe causou estranheza e até uma repugnância. Claro, era não era gay. descartou então a possibilidade de um beijo homossexual.
Depois de umas caipirinhas a mais, resolveu se soltar na pista e quando se deu conta estava beijando. Lindo, sarado, bem vestido e cheiroso. De repente, ao som de I'll Survive, se lembrou que estava em um local pouco ou não frequentado por heterossexuais. Bateu um desespero. A que ponto chegou: ela beijou um gay. Que aliás, ela agarrou. Ela nunca havia tomado a iniciativa numa relação. O lindo retribuiu o beijo, quase que por caridade.
Sentiu-se envergonhada e sentiu o efeito do álcool passar. Estava lúcida, como nunca havia estado em toda sua vida. Então, tudo começou a fazer sentido. Na verdade, ela nunca havia se permitido. Ela era linda, inteligente e interessante. Mas não se fazia perceber. Não acreditava que era capaz e quando não acreditamos em nós mesmos, não podemos exigir que ninguém acredite. Ela finalmente experimentou de uma liberdade que jamais havia sentido e agora sim, estava pronta e aberta para o amor, para a vida.
*Texto baseado em fatos reais de uma Diva em busca de si mesma
Resolveu então sair, já que fica em casa não iria resolver muito o seu problema. Rodou a cidade e não encontrou nenhum lugar legal em plena terça-feira. Foi parar em um bar gay. Música legal, pessoas divertidas e a melhor caipirinha da cidade, havia recomendado um amigo. Alguns goles a mais e pronto! Estava alegre o bastante para procurar alguém para a troca de salivas. Estava confusa e chegou a questionar se era lésbica. Só podia saber se tentasse. Deu uma olhada em volta: loiras, morenas, ruivas, altas, magras,gordas, peitudas, sem peitos... Não se sentiu atraída por nem uma delas. Tentou imaginar-se beijando uma mulher e lhe causou estranheza e até uma repugnância. Claro, era não era gay. descartou então a possibilidade de um beijo homossexual.
Depois de umas caipirinhas a mais, resolveu se soltar na pista e quando se deu conta estava beijando. Lindo, sarado, bem vestido e cheiroso. De repente, ao som de I'll Survive, se lembrou que estava em um local pouco ou não frequentado por heterossexuais. Bateu um desespero. A que ponto chegou: ela beijou um gay. Que aliás, ela agarrou. Ela nunca havia tomado a iniciativa numa relação. O lindo retribuiu o beijo, quase que por caridade.
Sentiu-se envergonhada e sentiu o efeito do álcool passar. Estava lúcida, como nunca havia estado em toda sua vida. Então, tudo começou a fazer sentido. Na verdade, ela nunca havia se permitido. Ela era linda, inteligente e interessante. Mas não se fazia perceber. Não acreditava que era capaz e quando não acreditamos em nós mesmos, não podemos exigir que ninguém acredite. Ela finalmente experimentou de uma liberdade que jamais havia sentido e agora sim, estava pronta e aberta para o amor, para a vida.
*Texto baseado em fatos reais de uma Diva em busca de si mesma